financeira

Inserir educação financeira na vida das crianças, sem dúvida, é um grande desafio, principalmente, na sociedade contemporânea, marcada pelo consumo.

A boa administração do dinheiro é resultado do comportamento e hábitos de consumo e da relação que se estabelece com a quantia que ganha e que gasta. Nesse sentido, a educação financeira tem recebido grande destaque, sendo considerada um dos fatores fundamentais para garantir uma vida financeira saudável e equilibrada. Muitos especialistas recomendam que esse processo comece ainda na infância, atribuindo aos pais um papel importante nessa construção.

Entretanto, alguns responsáveis não sabem com que idade as crianças começam a compreender esses assuntos e têm dificuldade de estabelecer medidas que propiciem essa orientação para os filhos.  Pensando nisso, o Diário do Consumidor reuniu sete dicas para apoiá-los nessa tarefa. Confira!

1 – O momento ideal para iniciar a educação dos filhos é quando eles começam a demonstrar desejos de consumo próprios. Este é o período em que é aconselhável registrar que cada mercadoria tem um valor monetário e que nem sempre é possível adquiri-la. Por exemplo: quando a criança pedir alguma coisa, explique que aquilo tem um custo e que você, naquele momento, não pode comprar ou que vai comprar, pois pode pagar o custo.

2 – Lembre-se que as atividades do dia a dia são excelentes oportunidades para iniciar a educação financeira com os filhos, mostrando de forma prática e objetiva como fazer bom uso do dinheiro.

3- Estimule a vida financeira dele através de conversas, jogos e qualquer outro tipo de brincadeira que mostre o valor dos produtos e serviços. Ter um cofrinho para atingir um determinado objetivo de consumo da criança, pode ser bastante ilustrativo.

3 – Segundo especialistas, o ideal é que as crianças recebam mesada quando já tiverem aprendido a lidar minimamente com os números, para que possa aprender a administrar o seus custos. Outra dica é que, no primeiro momento, a quantia seja semanal para facilitar o controle dos gastos.

4- Para calcular o valor da mesada é preciso estimar os custos que o dinheiro deve suprir no período, que vai variar de acordo com a idade. Recomenda-se que todos os gastos, desde a compra de doce até os custos com cinemas e outros passeios, no caso dos adolescentes, estejam incluídos nesse montante. Nesse caso, o valor deve ser negociado com as crianças/adolescentes.

5 – Estimule seu filho a poupar dinheiro para determinados objetivos e não complemente a mesada a toda hora que o dinheiro acabar. Lembre-se que a mesada é uma oportunidade de estimular o controle dos gatos. Se houver um descontrole, é preciso que a criança aprenda a lidar com o limite e a administrar bem suas finanças.

6 – Incentive a criança a anotar  tudo o que compra e recebe. Destaque também a importância de se fazer pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos e o quanto isso pode gerar economia para ele.

7 – Hoje no mercado é possível encontrar uma grande variedade de obras literárias para educar as crianças, procure comprar alguns livros, bem como ler em conjunto, explicando assim as dúvidas que eventualmente surjam.
Fonte: Idec