Passada a  folia do Carnaval, chegou a hora de prestar contas ao Imposto de Renda. As instituições financeiras fazem diversas publicidades para lhe convencer a antecipar a restituição e “resolver” todos os seus problemas de falta de dinheiro. Mas antes de optar pelas “facilidades” prometidas, o Procon-SP alerta que essa transação é um empréstimo e, como tal, tem juros e taxas. Será mesmo que vale a pena? Confira algumas dicas e pense se para o seu caso, a antecipação é um bom negócio:
 – Pesquise e compare a antecipação com outras linhas de crédito. Apesar de geralmente possuir juros menores que outras modalidades de empréstimo, é bom ficar atento ao Custo Efetivo Total (CET) da operação, pois não é apenas o valor dos juros que determina se um empréstimo é mais vantajoso que outro. As instituições financeiras cobram taxas e impostos para realizar este tipo de operação, como IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e tarifas bancárias, por exemplo;
– A malha fina pode causar um enorme transtorno para o consumidor que solicitar a antecipação, pois a demora para receber a restituição fará com que o contribuinte pague ao banco mais juros. É também por isso que o contrato deve ser lido e analisado antes de ser assinado, pois precisam estar especificadas quais serão as consequências caso o consumidor caia na malha fina;
– No contrato também devem constar informações sobre possíveis custos adicionais e juros que serão cobrados pelo período em que demorar para sair a restituição do consumidor.
Antes de optar pela antecipação lembre-se de que a restituição é um direito seu. Tenha paciência, pois o dinheiro vai ser depositado em sua conta. Evite pagar juros sem necessidade. Se quiser receber mais rápido, não deixe a declaração para última hora.
Fonte: Procon