Desde o dia primeiro de julho, o mercado brasileiro somente comercializa lâmpadas fluorescentes compactas de acordo com a nova regulamentação da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia. A etiqueta mudou porque os requisitos foram aperfeiçoados, visando oferecer um melhor produto à sociedade e levar informações mais precisas ao consumidor.

Dentre as mudanças, podem ser destacadas duas questões quanto à durabilidade do produto: a vida mediana de qualquer modelo de lâmpada fluorescente compacta, que são aquelas que apresentam o reator integrado, deve ser de, no mínimo, 6.000h. E mais, a lâmpada não pode sofrer mais que 20% de perda de eficiência energética ao completar 2.000h de vida.

As mudanças também se estampam na etiqueta, que passará a fornecer algumas informações importantes como o fluxo luminoso e a potência, além da eficiência energética, caracterizada pela tradicional escala de cores e letras que varia do verde “A” (mais eficiente) até o vermelho “G” (menos eficiente). Você, se não é formado em física, deve estar perguntando até agora sobre o que significam alguns desses conceitos. Vamos lá.

De forma geral, fluxo luminoso é a quantidade de energia – ou seja, de luz – produzida por uma fonte luminosa e que pode ser percebida pelo olho humano. Essa energia é medida em lumens (lm) e, nas lâmpadas, quando maior o valor, maior a iluminação que fornece. Veja um exemplo relativo às antigas lâmpadas incandescentes, com valores aproximados:

WATTS
LUMENS
40W
450 lm
60W
800 lm
75W
1100 lm
100W
1600 lm
150W
2600 lm

Alguns fabricantes podem também informar a intensidade luminosa, medida em candela (cd), que representa a concentração de luz em uma direção específica. A relação entre candela e lúmen depende do ângulo do feixe de luz, e não oferece uma medida de fácil entendimento. Prefira observar os valores em lumens, pois são mais simples de compreender.

Outra informação muito comum nas embalagens de lâmpadas eletrônicas é a temperatura da cor. Parece estranho, mas o termo é usado para definir o tom que a cor fornece ao ambiente. Nas lâmpadas, essa temperatura é medida em kelvin e, quanto mais alta, mais a luz tende aos tons azulados.

temp-cor
temp-cor2

Por fim, a eficiência luminosa indica a relação da energia elétrica consumida e sua conversão em luz. Isto significa que representa o valor do fluxo luminoso dividido pela potência da lâmpada. Esse é o índice que classifica a lâmpada nas faixas coloridas da etiqueta. Quanto mais luz uma lâmpada pode converter a partir da energia, mais eficiente ela é.

ModeloNovaEnce

Exija a etiqueta nos produtos colocados à venda. Ela é a sua melhor fonte de informação para decidir sobre que lâmpada comprar. Escolha consciente protege o bolso e o meio ambiente. Fique ligado, economize dinheiro e faça-se a luz!
Fonte: Idec